segunda-feira, 3 de março de 2008

Policiamento soft

Não deixa de ser curioso notar que, numa altura de criminalidade generalizada e particularmente com os índices da criminalidade violenta a subir, fenómenos que, infeliz mas habitualmente, têm sempre uma repercussão na cidade de Setúbal acima da média, é curioso, dizia, notar que a nossa simpática Presidente da Câmara aconselhou recentemente os dirigentes da PSP a utilizarem, como reforço de policiamento na cidade, efectivos de aspecto mais soft (para usar a terminologia citada) e, se possível, mais discretos; em suma uma opção que tenha como valor principal o critério estético, como quem escolhe ratoeiras pela cor e padrão e não pela eficácia.

Isto, nunca será demais destacar, numa altura em que o clamor da população vai precisamente no sentido oposto, de existir mais autoridades visíveis na rua, para que assim as pessoas de bem se possam sentir mais seguras. A distância que vai da teoria à prática é tão grande como a que vai de um confortável gabinete municipal à realidade das ruas!

1 comentário:

Francisco Canelas de Melo disse...

Já parece as politicas bolquista, daqui a pouco está a pedir para quando houver policiamento seja feito ser armas...